FII de Papel: Conheça 3 para ter em carteira

FII de Papel: Conheça 3 para ter em carteira

Um Fundo de Investimento Imobiliário (FII) de papel é um tipo de fundo que investe em títulos de dívida ligados ao setor imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), em vez de comprar imóveis diretamente. Esses títulos são usados para financiar empreendimentos imobiliários e, em troca, pagam juros aos investidores. Investir em FIIs de papel é importante porque permite diversificar seus investimentos no mercado imobiliário sem a necessidade de comprar e gerenciar propriedades físicas, o que pode ser custoso e trabalhoso. Além disso, esses fundos costumam gerar rendimentos regulares, provenientes dos juros e amortizações dos títulos, proporcionando uma fonte de renda passiva para os investidores. Isso é especialmente atraente em tempos de baixa taxa de juros, quando a busca por rendimentos mais altos se intensifica.

Os FIIs de papel também oferecem a vantagem de maior liquidez em comparação com a compra direta de imóveis, pois as cotas desses fundos podem ser facilmente compradas e vendidas na bolsa de valores. Eles também permitem que pequenos investidores participem do mercado imobiliário com um capital inicial menor. No entanto, é importante lembrar que, como qualquer investimento, os FIIs de papel têm riscos, como a possibilidade de inadimplência dos emissores dos títulos ou mudanças nas taxas de juros que podem afetar os rendimentos.

Se você está interessado em aumentar seus rendimentos com FIIs de papel, confira nosso post sobre 3 conhecidos FIIs de Papel que pagam bons dividendos, da bolsa brasileira. Esses fundos são conhecidos por proporcionar retornos atraentes aos seus cotistas.

fii de papel: introdução

KNCR11

O fundo imobiliário KNCR11, conhecido como Kinea Rendimentos Imobiliários, é um dos fundos de investimento em imóveis (FIIs) mais populares do Brasil. Administrado pela Kinea Investimentos, uma empresa do grupo Itaú, o KNCR11 é um fundo de papel, o que significa que investe principalmente em títulos e valores mobiliários atrelados ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). Seu objetivo é proporcionar aos cotistas rendimentos mensais oriundos desses investimentos. O fundo possui uma gestão ativa, buscando sempre as melhores oportunidades de investimento no mercado de CRIs, o que pode incluir tanto títulos indexados ao CDI quanto ao IPCA. Isso confere ao KNCR11 uma diversificação interessante para os investidores, oferecendo proteção contra a inflação e variações nas taxas de juros.

Veja também:  Dólar: como investir em moeda forte

Os rendimentos do KNCR11 são distribuídos mensalmente aos seus cotistas, o que o torna atraente para investidores que buscam uma fonte de renda passiva regular. Além disso, os dividendos pagos pelo fundo são isentos de imposto de renda para pessoas físicas, o que aumenta a atratividade do investimento. A liquidez das cotas do KNCR11 também é um ponto positivo, pois o fundo é negociado na B3 (Bolsa de Valores do Brasil), permitindo que os investidores comprem e vendam cotas com relativa facilidade. A estratégia de investimento do KNCR11, focada em CRIs, proporciona uma combinação de segurança e rentabilidade, uma vez que esses títulos geralmente possuem garantias imobiliárias e oferecem retornos acima da média do mercado de renda fixa tradicional.

Dividend Yield

O fundo imobiliário KNCR11, Kinea Rendimentos Imobiliários, atualmente apresenta um Dividend Yield (DY) de aproximadamente 11,39% ao ano. Este valor é calculado com base nos últimos rendimentos mensais distribuídos pelo fundo, que foram de R$1,00 por cota em maio de 2024. A cotação do fundo tem se mantido estável, proporcionando uma combinação atrativa de rentabilidade e segurança para os investidores que buscam renda passiva regular através de investimentos imobiliários​

MXRF11

O fundo imobiliário MXRF11, conhecido como Maxi Renda, é um dos maiores e mais populares fundos imobiliários do Brasil. Administrado pela XP Asset Management, ele é classificado como um fundo híbrido, pois investe em uma variedade de ativos imobiliários, incluindo Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), cotas de outros fundos imobiliários, permutas financeiras e mantém uma parcela em caixa. Esse tipo de diversificação permite ao MXRF11 buscar uma combinação de segurança e rentabilidade, tornando-o uma opção atrativa tanto para investidores conservadores quanto para aqueles que buscam um rendimento mais agressivo.

O MXRF11 distribui rendimentos mensais aos seus cotistas, e um dos seus principais atrativos é a regularidade e o valor consistente desses dividendos. Em maio de 2024, por exemplo, o fundo distribuiu R$0,10 por cota, resultando em um Dividend Yield (DY) anualizado de cerca de 12,68%. Esse desempenho é bastante competitivo no mercado de fundos imobiliários, tornando o MXRF11 uma opção popular para investidores que buscam uma fonte de renda passiva estável. Além disso, o fundo é negociado na B3 (Bolsa de Valores do Brasil), proporcionando alta liquidez e facilidade de negociação para os investidores.

Veja também:  Aplicativo de Investimento: descubra o melhor app do mercado

Dividend Yield

Atualmente, o fundo imobiliário MXRF11, conhecido como Maxi Renda, apresenta um Dividend Yield (DY) de aproximadamente 12,68% ao ano. Esse valor é calculado com base nos rendimentos mensais distribuídos pelo fundo, que foram de R$0,10 por cota no último pagamento realizado em maio de 2024. O MXRF11 se destaca por ser um fundo híbrido, investindo em uma combinação de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), permutas financeiras, cotas de outros fundos imobiliários e mantendo uma parcela em caixa​.

CPTS11

O fundo imobiliário Capitania Securities II (CPTS11) é um fundo de investimento focado em ativos de renda fixa, principalmente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), além de outros instrumentos de dívida como Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs). O objetivo do fundo é proporcionar aos cotistas um fluxo de rendimentos mensal proveniente dos juros e amortizações dos ativos em carteira. O CPTS11 é conhecido por sua gestão ativa, buscando sempre ajustar a carteira para otimizar a rentabilidade e a segurança dos investimentos. Com uma política de distribuição mensal, o fundo visa maximizar o retorno aos investidores mantendo um perfil de risco controlado.

Dividend Yield

Atualmente, o fundo CPTS11 possui um Dividend Yield (DY) de 11,29%, conforme registrado em maio de 2024, refletindo um pagamento de R$ 0,08 por cota em sua última distribuição. Esse alto DY é atraente para investidores que buscam rendimentos consistentes e acima da média do mercado de fundos imobiliários. A gestão ativa do fundo e sua diversificação em diversos tipos de títulos de renda fixa contribuem para a manutenção desse nível de distribuição, embora o desempenho passado não garanta retornos futuros. A escolha de ativos com bom perfil de risco-retorno é fundamental para manter a saúde financeira do fundo e a satisfação dos cotistas.

Conclusão

Investir em Fundos Imobiliários de Papel (FIIs de papel) é uma estratégia eficaz para diversificação e estabilização da carteira de investimentos. Esses fundos proporcionam rendimentos mensais consistentes e atrativos, oferecendo proteção contra a inflação com títulos indexados ao IPCA ou CDI. A gestão ativa e diversificada desses fundos maximiza retornos e mitiga riscos, adaptando-se continuamente às melhores oportunidades de mercado. Portanto, para investidores que buscam segurança financeira e uma fonte de renda passiva confiável, os FIIs de papel são uma escolha robusta e estratégica.

Siga o Investidor do Zero

Veja também

Dhiego Carvalho
Dhiego Carvalhohttp://investidordozero.com
Meu nome é Dhiego Carvalho, sou um professor de matemática e física formado pela Universidade de São Paulo (USP) – Campus São Carlos. Nasci e cresci em uma cidade pequena chamada Rio das Pedras, no interior de São Paulo. De origem simples, com mãe diarista e divorciada, sou o mais novo de cinco irmãos. Pude perceber na prática como uma má gestão das finanças pode gerar problemas familiares difíceis de se resolver. Com 18 anos, saí de casa e fui morar em São Carlos–SP para cursar Física. Desde então, minha paixão por números e análise me levou a explorar o mundo dos investimentos, e agora estou aqui para compartilhar meu conhecimento e experiência com você.

Artigos Relacionados